Quando eu era criança, ela era madrinha, não a minha, mas eu a
chamava assim. Tia era outra, também querida, mas outra. A madrinha era só
ela, a Célia, uma forma muito delicada e peculiar de adulto, daquele tipo
que conversava sorrindo comigo, com a criança.
Quando cresci, ela não
mudou. Como era bom. Pra mim, todas as vezes que tive o privilegio de
estar com ela, era tão bom. Não sei quantificar tudo que ela fez pela
minha família, pelo meu pai ou minha mãe...Eu poderia tentar até contar e
jamais chegaria num número. Pessoa que se importa com os outros e sabe
ajudar, demonstrar, sempre foi a tia Célia pra mim. Sempre presente. A
madrinha que abençoa seus afilhados mandou uma carta para o Mundo que a
cercava, enquanto esteve aqui. Nela escreveu sobre compreensão, amizade e
alegria. Para o Céu, mando de volta: COM TODO MEU AMOR, MUITO
OBRIGADA, TIA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário