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domingo, 10 de abril de 2016

A carta. 
Quando eu era criança, ela era madrinha, não a minha, mas eu a chamava assim. Tia era outra, também querida, mas outra. A madrinha era só ela, a Célia, uma forma muito delicada e peculiar de adulto, daquele tipo que conversava sorrindo comigo, com a criança.
Quando cresci, ela não mudou. Como era bom. Pra mim, todas as vezes que tive o privilegio de estar com ela, era tão bom. Não sei quantificar tudo que ela fez pela minha família, pelo meu pai ou minha mãe...Eu poderia tentar até contar e jamais chegaria num número. Pessoa que se importa com os outros e sabe ajudar, demonstrar, sempre foi a tia Célia pra mim. Sempre presente. A madrinha que abençoa seus afilhados mandou uma carta para o Mundo que a cercava, enquanto esteve aqui. Nela escreveu sobre compreensão, amizade e alegria. Para o Céu, mando de volta: COM TODO MEU AMOR, MUITO OBRIGADA, TIA.

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